terça-feira, 14 de agosto de 2018

A Revolução industrial


A Revolução Industrial foi um processo de grandes transformações econômico-sociais que começou na Inglaterra no século XVIII.Ela foi a grande responsável pela mudança do modo tradicional de produção.


Esta transformação incluiu a transição de métodos de produção artesanais para a produção por máquinas, a fabricação de novos produtos químicos, novos processos de produção de ferro, maior eficiência da energia da água, o uso crescente da energia a vapor e o desenvolvimento das máquinas-ferramentas, além da substituição da madeira e de outros biocombustíveis  pelo carvão .A revolução teve início na Inglaterra  e em poucas décadas se espalhou para a Europa Ocidental e os Estados Unidos.


•O início da era industrial


No século XVIII,foram introduzidas importantes inovações tecnológicas na Inglaterra,como a máquina a vapor e o tear mecânico.Essas inovações acabaram provocando grandes transformações no modo de organização do trabalho e deram origem à Revolução industrial.

A época foi caracterizada pela mecanização da produção e consequente reformulação da concepção de trabalho, já que grande parte do trabalho exercido pelos operários foi substituída por máquinas.

Essa mudança na produção repercutiu na ordem econômica, política e social da época. A era industrial marca o início do desenvolvimento do capitalismo industrial assim como o crescimento da produção de massa e o surgimento das novas populações urbanas. Surgiram duas classes sociais radicalmente distintas: os proprietários dos meios de produção – burguesia – e o proletariado, formado pelos trabalhadores que necessitavam vender sua mão-de-obra para os empresários donos de fábricas.

•O trabalho nas fábricas 


A Revolução Industrial alterou profundamente as condições de vida do trabalhador, provocando inicialmente um intenso deslocamento da população rural para as cidades, criando enormes concentrações urbanas.A população de Londres passou de 800.000 habitantes em 1780 para mais de 5 milhões em 1880, por exemplo. No início da Revolução Industrial, os operários viviam em péssimas condições de vida e trabalho. O ambiente das fábricas era insalubre, assim como os cortiços onde muitos trabalhadores viviam. A jornadas de trabalho chegava a 80 horas semanais, e os salários variavam em torno de 2,5 vezes o nível de subsistência.Para mulheres e crianças, submetidos ao mesmo número de horas e às mesmas condições de trabalho, os salários eram ainda mais baixos.


•As diferenças sociais

O contraste social presente nas cidades industrializadas era muito grande.Enquanto os trabalhadores da classe operária enfrentavam péssimas condições de vida,os donos das fábricas viviam em residências luxuosas e confortáveis,situadas em bairros distantes das fábricas.

A enorme diferença econômica entre as classes sociais surgidas na era industrial contribuiu para a criação de várias correntes ideológicas, que pretendiam justificar o capitalismo – doutrinas liberais –ou condená-lo – doutrinas socialistas.


•Suas fases

Primeira etapa da Revolução Industrial

Entre 1760 a 1860, a Revolução Industrial ficou limitada, primeiramente, à Inglaterra. Houve o aparecimento de indústrias de tecidos de algodão, com o uso do tear mecânico. Nessa época o aprimoramento das máquinas a vapor contribuiu para a continuação da Revolução.

A Segunda Etapa da Revolução Industrial

A segunda etapa ocorreu no período de 1860 a 1900, ao contrário da primeira fase, países como Alemanha, França, Rússia e Itália também se industrializaram. O emprego do aço, a utilização da energia elétrica e dos combustíveis derivados do petróleo, a invenção do motor a explosão, da locomotiva a vapor e o desenvolvimento de produtos químicos foram as principais inovações desse período.

A Terceira Etapa da Revolução Industrial

Alguns historiadores têm considerado os avanços tecnológicos do século XX e XXI como a terceira etapa da Revolução Industrial. O computador, o fax, a engenharia genética, o celular seriam algumas das inovações dessa época.


•Consequências da Revolução Industrial

O longo caminho de descobertas e invenções foi uma forma de distanciar os países entre si, no que diz respeito ao poder econômico e político.

Afinal, nem todos se industrializaram ao mesmo tempo, permanecendo na condição de fornecedores de matérias primas e produtos agrícolas para os países industrializados.

Essas diferenças marcam até hoje as nações do mundo que são divididas entre países desenvolvidos e em desenvolvimento. Uma das maneiras de medir se um país é avançado é avaliar o quanto ele é industrializado.

 Fontes: https://www.sohistoria.com.br/resumos/revolucaoindustrial.php
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Industrial
https://www.coladaweb.com/historia-do-brasil/era-industrial




Curiosidades: O início e a duração da Revolução Industrial variam de acordo com diferentes historiadores. Eric Hobsbawm considera que a revolução "explodiu" na Grã-Bretanha na década de 1780 e não foi totalmente percebida até a década de 1830 ou de 1840,enquanto T. S. Ashton considera que ela ocorreu aproximadamente entre 1760 e 1830. Alguns historiadores do século XX, como John Clapham e Nicholas Crafts, têm argumentado que o processo de mudança econômica e social ocorreu de forma gradual e que o termo "revolução" é equivocado. Este ainda é um assunto que está em debate entre os historiadores.

As independências na América espanhola


As guerras de independência na América espanhola foram as numerosas guerras contra o Império Espanhol na América espanhola, que ocorreram durante o início do século XIX, a partir de 1808 até 1829.


•Introdução (antecedentes históricos)



A partir do século XVI, a Espanha colonizou várias regiões da América. O sistema de colonização espanhola baseado na exploração dos recursos naturais e minerais das áreas dominadas. Os povos americanos (incas, astecas, maias e outros nativos) foram dominados, perderam suas terras e tiveram que seguir a cultura imposta pelos espanhóis. Estes povos nativos também tiveram que trabalhar de forma forçada para os colonizadores da Espanha.



A administração implantada pela Espanha nas colônias americanas era totalmente controlada pela metrópole e tinha por objetivo principal a obtenção de riquezas. As leis e suas aplicações eram definidas pela coroa espanhola e, portanto, serviam aos seus interesses políticos e econômicos.



No campo econômico o controle da metrópole sobre as colônias americanas era rígido. Os colonos só podiam comprar e vender produtos da Espanha. Esta espécie de pacto colonial era altamente desfavorável aos colonos americanos, pois acabam sempre vendendo a preços baixos e comprando a preços altos, gerando grandes lucros aos espanhóis.



•Causas

As independências das colônias da América Espanhola ocorrem no século XVIII quando as ideias como liberalismo e autonomia começavam a conquistar as elites criollas.

Além disso, podemos citar como causas:

A influência da Independência dos EUA;O desejo de substituir o pacto colonial pelo livre comércio;A expansão do Império napoleônico que ocupou a Espanha e destituiu o rei Fernando VII;O apoio militar do Haiti;O apoio financeiro da Inglaterra.

As primeiras ações militares receberam duras repressões da metrópole. Embora tenham ocorrido de maneira desorganizada e intempestiva, ajudaram os moradores das colônias a questionarem o sistema de exploração e criaram as condições para as futuras guerras.


•Tentativas fracassadas


Em 1808, a ascensão de José Bonaparte ao trono da Espanha iria desencadear a guerra de independência na América espanhola, devido aos desdobramentos políticos daquela situação.

O fracasso das rebeliões iniciadas em 1810 foi consequência, em grande parte, da falta de apoio da Inglaterra, que empenhada na luta contra a França napoleônica, não pôde fornecer ajuda aos movimentos de independência liderados pela aristocracia criolla.


Os Estados Unidos, que possuíam acordos comerciais com a Junta de Sevillha, também não forneceram qualquer ajuda aos rebeldes hispano-americanos. Em 1816, os movimentos emancipacionistas, isolados internamente e sem apoio internacional, foram momentaneamente vencidos pelas tropas espanholas.


•Vitórias

Após a derrota de Napoleão e 1815, a Inglaterra, liberta da ameaça francesa, passou a apoia efetivamente as rebeliões de independência na América, que se reiniciaram em 1817 e só terminariam em 1824 com a derrota dos espanhóis e a emancipação de suas colônias americanas.


Naquele ano, Simon Bolívar desencadeou a campanha militar que culminaria com a libertação da Venezuela, da Colômbia e do Equador e, mais ao sul, José de San Martín promovia a libertação da Argentina, do Chile e do Peru. Em 1822 os dois libertadores encontraram-se em Guayaquil, no Equador, onde San Martín entregou a Bolívar o comando supremo do exército de libertação.


O processo de independência tornou-se irreversível quando, em 1823, os EUA proclamaram a Doutrina Monroe, opondo-se a qualquer tentativa de intervenção militar, imperialista ou colonizadora, da Santa Aliança, no continente americano. Em 1824, os últimos remanescentes do exército espanhol foram definitivamente derrotados pelo general Sucre, lugar-tenente de Bolivar, no interior do Peru, na Batalha de Ayacucho.


Ao norte, a independência do México fora realizada em 1822 pelo general Iturbide, que se sagrou imperador sob o nome de Agustín I. Um ano depois, foi obrigado a abdicar e, ao tentar retomar o poder, foi executado, adotando o país o regime republicano.


•ConsequênciasApesar de ser o desejo de líderes como Simón Bolívar, as colônias espanholas se fragmentaram em vários países após a Conferência do Panamá.A aristocracia criolla passou a governar os Estados soberanos emancipados.A economia continuou a se basear na exportação de matérias-primas e ser dependente da produção industrializada das nações europeias.Manutenção da estrutura colonial onde os brancos eram a elite e índios e mestiços eram considerados inferiores.


•Confira abaixo as datas de emancipação das colônias do continente americano:

Estados Unidos - 1776
Canadá - 1867
Haiti - 1804
Argentina - 1810
Paraguai - 1811
Chile - 1818
México - 1821
Peru - 1821
Brasil - 1822
Bolívia - 1825
Uruguai - 1828
Equador - 1830
Venezuela - 1830
Nova Granada - 1831
Costa Rica - 1838
El Salvador - 1838
Guatemala - 1838
Honduras - 1838
República Dominicana - 1844
Colômbia - 1886
Cuba - 1898
Panamá - 1903

Fontes: https://www.todamateria.com.br/independencia-da-america-espanhola/
https://m.suapesquisa.com/historia/independencia_america_espanhola.htm
http://tudosimehistoria.blogspot.com/2013/02/a-guerra-de-independencia-na-america.html?m=1
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Independ%C3%AAncia_da_Am%C3%A9rica_Espanhola


 Curiosidades: Ao mesmo tempo em que houve toda essa efervescência ideológica em torno do iluminismo e do fim da colonização, a pesada rotina de trabalho dos índios, escravos e mestiços também contribuiu para o processo de independência. As péssimas condições de trabalho e a situação de miséria já tinham, antes do processo definitivo de independência, mobilizado setores populares das colônias hispânicas. Dois claros exemplos dessa insatisfação puderam ser observados durante a Rebelião Tupac Amaru (1780/Peru) e o Movimento Comunero (1781/Nova Granada).

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Revolução Francesa e império Napoleônico

• Contexto da Revolução:

∗ A manutenção da Monarquia absoluta francesa empobrece o Estado com despesas de guerras e sustento da Corte.
∗ Com a participação na Guerra de Independência dos EUA, França tem sua crise econômica ainda mais agravada, além de trazer influências liberais.
∗ Clero e Nobreza, juntos, representam 3% da população e detêm mais da metade das terras.
∗ O Terceiro Estado (burguesia, camponeses e sans culottes) arcava com as responsabilidades fiscais da sociedade francesa e não possuíam privilégios, enquanto Clero e Nobreza eram isentos de impostos, concentravam terras, prestígio e os mais altos cargos.
∗ Há uma relação de OPRESSÃO e SUSTENTO entre ambas as camadas sociais (Absolutismo parasitário).

• Principais causas para a revolta:

∗ O absolutismo não permitir participação política alguma e defender uma sociedade de estamentos;
∗ Propriedade era hereditária;
∗ Crise econômica e pobreza da população;
∗ Isenção de impostos para o Primeiro e Segundo Estados.

• Reinvidicações:

∗ Fim dos privilégios feudais (impostos abusivos, imunidade legislativa, corveia, talha, banalidade, etc);
∗ Igualdade perante a lei;
∗ Participação política;
∗ Liberalismo econômico;
∗ Propriedade privada (fim da propriedade hereditária, permissão para venda e compra de terras).

• 1ª FASE:

Grupos: 1˚) Girondinos ~> alta burguesia, defendem o voto censitário e a monarquia parlamentar. 2˚) Jacobinos ~> média e baixa burguesia, defendem o voto universal e a república democrática. 3˚) Sans-cullotes ~> camponeses, classes baixas, apoiam os jacobinos.

∗ Nobres, pressionados para assentir com a tributação para todos, se revoltam ~> Revolução dos Notáveis (1781).
∗ Convoca-se os Estados Gerais para votar a tributação para todo e o resultado é a favor do Clero e Nobreza (2 Estados contra 1).
∗ Burguesia cobra uma Assembleia Nacional Constituinte.
∗ Queda da Bastilha ~> Bastilha torna-se o emblema da Revolução por ser a prisão dos opositores ao Estado absolutista.
∗ Declaração Universal dos Direitos do Homem ~> garantem a igualdade jurídica, fim da propriedade hereditária, separação entre Igreja e Estado, fim dos privilégios feudais e liberdade de expressão.
∗ Implantação da Monarquia Constitucional (voto censitário e divisão de poderes) ~> Rei foge e pede apoio ao Império Austríaco (traição).

• 2ª FASE – PERÍODO DO TERROR:

∗ Jacobinos assumem o poder de forma radical e implantam uma ditadura, na qual qualquer opositor à Revolução é perseguido e guilhotinado.
∗ Líderes ~> Morat, Robespierre, Danton.
∗ Guerra Civil entre Girondinos e Jacobinos.
∗ “A Revolução devora seus filhos” ~> os mesmos grupos que pleiteavam por um objetivo em comum – a Revolução –, agora entram em conflito entre si.
∗ Países absolutistas se coligam por medo de que a Revolução se espalhe pela Europa. (Inglaterra apoia o absolutismo mesmo sendo parlamentarista porque teme que, se a Revolução se alastrasse, seus mercados consumidores pudessem ser ameaçados e seu poderio econômico desestabilizado.)
∗ Período Republicano ~> aprovação do voto universal, fim da escravidão nas colônias, direito à greve, fim dos privilégios feudaias restantes.
∗ Reação terminadora ~> Girondinos levam líderes jacobinos à guilhotina.

• 3ª FASE – DIRETÓRIO:

∗ Consolidação de um regime autoritário com aliança entre burguesia e exército (5 membros do exército eleitos pelo parlamento dirigem politicamente o Estado).
∗ Diretrizes políticas e econômicas voltadas para o crescimento capitalista industrial (dá fim aos últimos resquícios agrícolas).
∗ Más relações entre trabalhadores e burguesia ~> reivindicações por melhorias nas relações trabalhistas.
∗ Conspiração dos Iguais ~> movimento popular liderado por Baubef de cunho popular contra as medidas da burguesia.
∗ 1799 ~> Golpe 18 BRUMÁRIO de Napoleão Bonaparte, que concretiza os ideais liverais burgueses.

• 4ª FASE – CONSULADO:

∗ Napoleão é eleito 1˚ cônsul, acabando com os demais cônsules e exercendo todo o poder executivo.
∗ Medidas: criação do Banco da França, Código Civil Napoleônico (proibição de sindicatos e greve – censura –, retoma a escravidão nas colônias).
∗ 1804 ~> é coroado Imperador pela Igreja. CONTRADIÇÃO: a Revolução, que conquistou a laicidade do Estado e cujo objetivo foi destronar o absolutismo, culmina no retorno à um poder centralizado e na aliança com a Igreja.

Império Napoleônico.

• Ideal expansionista e tomada de territórios para acúmulo de matéria-prima.

• Introdução do Bloqueio Continental (ameaça de invasão aos países que mantivessem relações comerciais com a Inglaterra), objetivando minar a soberania econômica inglesa.

• Consequências ~> Corte portuguesa foge para o Brasil para não ser invadida; invasão da Espanha por Napoleão e deposição do rei desencadeia o processo de independência das colônias espanholas.
• Aliança dos países absolutistas com apoio inglês contra Napoleão.




Curiosidades: Para conseguir atingir o objetivo de dominar a Europa, Napoleão precisava neutralizar a outra potência do continente: a Inglaterra. Para tal, Napoleão decretou, em 1806, o Bloqueio Continental.  De acordo com este, os aliados franceses não poderiam fazer comércio com a Inglaterra e, caso desrespeitassem este bloqueio, poderiam ser invadidos por tropas da França.
Vale ressaltar que Portugal foi um dos países que desrespeitou o Bloqueio Continental e, por isso, foi invadido pelas tropas napoleônicas em 1807.

Independência do Brasil


 A Independência do Brasil é um processo que se estende de 1821 a 1825 e coloca em violenta oposição o Reino do Brasil e o Reino de Portugal, dentro do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. As Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas em 1820, como uma consequência da Revolução Liberal do Porto, tomam decisões, a partir de 1821, que tinham como objetivo reduzir novamente o Brasil ao seu antigo estatuto colonial.


•Causas


Vários fatores causaram a Independência do Brasil. No início do século XVIII, a crise do sistema colonial, deu início a movimentos que tinham por objetivo libertar o Brasil do domínio português.

Os conflitos internacionais também aceleraram a luta no Brasil. Como exemplos temos a Independência dos Estados Unidos (1776), que romperam os laços coloniais, e a Revolução Francesa (1789) que derrubou o absolutismo.

No Brasil a situação era própria, a superação do pacto colonial interessava à principal classe dominante que era a aristocracia agrária.


Ela via nisso a possibilidade de se ver livre definitivamente dos monopólios metropolitanos e da submissão aos comerciantes portugueses.

A Inconfidência Mineira (1789) foi o primeiro movimento de tentativa de liberdade colonial. O desenvolvimento da colônia estava entravado pelos rigores da política mercantilizada, que impedia qualquer progresso que beneficiasse a colônia.

Dentre os movimentos precursores da independência do Brasil, a Conjuração Baiana(1798), foi o que apresentou características mais populares.

A população de Salvador, basicamente de escravos, negros, livres, mulatos, brancos pobres e mestiços, viviam em situação de penúria. Assim, eles pregavam uma sociedade onde não houvesse diferenças sociais.

•História

Após a volta de Dom João VI para Portugal, em 1820, as elites brasileiras começam a discutir as possibilidades de fazer a independência do Brasil.

Ao contrário das demais colônias hispânicas, o Brasil tinha o príncipe-herdeiro do reino fisicamente instalado no seu território. Desta maneira, muitos líderes se unem a figura de Dom Pedro a fim de que ele lidere o processo de independência.

Alguns, porém, desconfiavam da fidelidade de Dom Pedro ao Brasil. Essas dúvidas foram dissipadas em 9 de janeiro de 1822 com a declaração de que Dom Pedro permaneceria no Brasil. Esta data passou à história como o Dia do Fico.

Em agosto do mesmo ano, Dom Pedro decide empreender uma viagem à província de São Paulo a fim de garantir o apoio dos paulistas à sua causa. Deixa sua esposa, a princesa Dona Leopoldina como regente.

Neste ínterim, chegam cartas de Portugal exigindo a volta imediata de Dom Pedro ao Reino e dessa vez não se aceitariam desculpas.


Diante da gravidade da situação, Dona Leopoldina convoca o Conselho de Estado. Indignados com o conteúdo da correspondência, os integrantes apoiam a decisão de Dona Leopoldina em assinar o decreto de independência do Brasil.

Em seguida, a regente envia uma carta a Dom Pedro contando o que fizera e que caberia a ele formalizar a separação entre os dois países. José Bonifácio também manda uma correspondência orientando Dom Pedro a proclamar a independência o quanto antes.

Assim, cinco dias depois, a comitiva de Dom Pedro é interceptada pelo correio enquanto descansava às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo.

Ali mesmo, o príncipe manda que os soldados se desfaçam de suas insígnias branca e azul (cores de Portugal) e dá o seu famoso grito de “Independência ou Morte”. Este momento ficaria conhecido como o "Grito do Ipiranga".

Fontes: https://m-historiadomundo-uol-com-br.cdn.ampproject.org/v/s/m.historiadomundo.uol.com.br/amp/idade-contemporanea/independencia-brasil.htm?amp_js_v=a2&amp_gsa=1&usqp=mq331AQCCAE%3D#referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&amp_tf=Fonte%3A%20%251%24s&ampshare=https%3A%2F%2Fhistoriadomundo.uol.com.br%2Fidade-contemporanea%2Findependencia-brasil.htm

https://www.todamateria.com.br/independencia-do-brasil/




Curiosidades:  Na guerra de independência — iniciada ainda com a expulsão dos exércitos portugueses de Pernambuco em 1821 — passa a atuar o Exército Brasileiro, formado a partir da contratação de mercenários, do alistamento de civis e de tropas coloniais portuguesas, contra aqueles que permaneceram fiéis ao Reino de Portugal em algumas partes do país.[3][4] Em meio ao conflito, há em Pernambuco o levantamento da Confederação do Equador, que pretendia formar seu próprio governo, republicano, mas foi duramente reprimido. Depois de três anos de conflito armado, Portugal finalmente reconheceu a independência do Brasil, e em 29 de agosto de 1825 foi assinado o Tratado de Amizade e Aliança firmado entre Brasil e Portugal. Em troca, o Brasil se comprometeu a pagar ao Reino de Portugal uma indenização substancial e assinar um tratado de comércio com o Reino Unido, para indenizá-lo por sua mediação.