segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Independência do Brasil


 A Independência do Brasil é um processo que se estende de 1821 a 1825 e coloca em violenta oposição o Reino do Brasil e o Reino de Portugal, dentro do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. As Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação Portuguesa, instaladas em 1820, como uma consequência da Revolução Liberal do Porto, tomam decisões, a partir de 1821, que tinham como objetivo reduzir novamente o Brasil ao seu antigo estatuto colonial.


•Causas


Vários fatores causaram a Independência do Brasil. No início do século XVIII, a crise do sistema colonial, deu início a movimentos que tinham por objetivo libertar o Brasil do domínio português.

Os conflitos internacionais também aceleraram a luta no Brasil. Como exemplos temos a Independência dos Estados Unidos (1776), que romperam os laços coloniais, e a Revolução Francesa (1789) que derrubou o absolutismo.

No Brasil a situação era própria, a superação do pacto colonial interessava à principal classe dominante que era a aristocracia agrária.


Ela via nisso a possibilidade de se ver livre definitivamente dos monopólios metropolitanos e da submissão aos comerciantes portugueses.

A Inconfidência Mineira (1789) foi o primeiro movimento de tentativa de liberdade colonial. O desenvolvimento da colônia estava entravado pelos rigores da política mercantilizada, que impedia qualquer progresso que beneficiasse a colônia.

Dentre os movimentos precursores da independência do Brasil, a Conjuração Baiana(1798), foi o que apresentou características mais populares.

A população de Salvador, basicamente de escravos, negros, livres, mulatos, brancos pobres e mestiços, viviam em situação de penúria. Assim, eles pregavam uma sociedade onde não houvesse diferenças sociais.

•História

Após a volta de Dom João VI para Portugal, em 1820, as elites brasileiras começam a discutir as possibilidades de fazer a independência do Brasil.

Ao contrário das demais colônias hispânicas, o Brasil tinha o príncipe-herdeiro do reino fisicamente instalado no seu território. Desta maneira, muitos líderes se unem a figura de Dom Pedro a fim de que ele lidere o processo de independência.

Alguns, porém, desconfiavam da fidelidade de Dom Pedro ao Brasil. Essas dúvidas foram dissipadas em 9 de janeiro de 1822 com a declaração de que Dom Pedro permaneceria no Brasil. Esta data passou à história como o Dia do Fico.

Em agosto do mesmo ano, Dom Pedro decide empreender uma viagem à província de São Paulo a fim de garantir o apoio dos paulistas à sua causa. Deixa sua esposa, a princesa Dona Leopoldina como regente.

Neste ínterim, chegam cartas de Portugal exigindo a volta imediata de Dom Pedro ao Reino e dessa vez não se aceitariam desculpas.


Diante da gravidade da situação, Dona Leopoldina convoca o Conselho de Estado. Indignados com o conteúdo da correspondência, os integrantes apoiam a decisão de Dona Leopoldina em assinar o decreto de independência do Brasil.

Em seguida, a regente envia uma carta a Dom Pedro contando o que fizera e que caberia a ele formalizar a separação entre os dois países. José Bonifácio também manda uma correspondência orientando Dom Pedro a proclamar a independência o quanto antes.

Assim, cinco dias depois, a comitiva de Dom Pedro é interceptada pelo correio enquanto descansava às margens do riacho Ipiranga, em São Paulo.

Ali mesmo, o príncipe manda que os soldados se desfaçam de suas insígnias branca e azul (cores de Portugal) e dá o seu famoso grito de “Independência ou Morte”. Este momento ficaria conhecido como o "Grito do Ipiranga".

Fontes: https://m-historiadomundo-uol-com-br.cdn.ampproject.org/v/s/m.historiadomundo.uol.com.br/amp/idade-contemporanea/independencia-brasil.htm?amp_js_v=a2&amp_gsa=1&usqp=mq331AQCCAE%3D#referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&amp_tf=Fonte%3A%20%251%24s&ampshare=https%3A%2F%2Fhistoriadomundo.uol.com.br%2Fidade-contemporanea%2Findependencia-brasil.htm

https://www.todamateria.com.br/independencia-do-brasil/




Curiosidades:  Na guerra de independência — iniciada ainda com a expulsão dos exércitos portugueses de Pernambuco em 1821 — passa a atuar o Exército Brasileiro, formado a partir da contratação de mercenários, do alistamento de civis e de tropas coloniais portuguesas, contra aqueles que permaneceram fiéis ao Reino de Portugal em algumas partes do país.[3][4] Em meio ao conflito, há em Pernambuco o levantamento da Confederação do Equador, que pretendia formar seu próprio governo, republicano, mas foi duramente reprimido. Depois de três anos de conflito armado, Portugal finalmente reconheceu a independência do Brasil, e em 29 de agosto de 1825 foi assinado o Tratado de Amizade e Aliança firmado entre Brasil e Portugal. Em troca, o Brasil se comprometeu a pagar ao Reino de Portugal uma indenização substancial e assinar um tratado de comércio com o Reino Unido, para indenizá-lo por sua mediação.

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