
•Vinda da família real
Antecedendo o processo de independência do Brasil, mas com fortes influências sobre o mesmo, ocorre a transferência da corte portuguesa para o Brasil. Em 1807, o exército francês invadiu o Reino de Portugal, que se recusava a se juntar ao bloqueio continentalcontra o Reino Unido. Incapaz de resistir ao ataque, a família real e o governo português fugiram para o Brasil, que era então a mais rica e desenvolvida das colônias lusitanas.A instalação do Tribunal de Justiça no Rio de Janeiro traz uma série de transformações políticas, econômicas e sociais que levam à decisão do Príncipe Regente D. João, consumada em 16 de dezembro de 1815, de elevar o Brasil à condição de reino, unido com sua ex-metrópole.
•Revolução Pernambucana
No entanto, nem todos estava satisfeitos com o governo de Dom João VI no Brasil. Várias províncias brasileiras sentiam-se abandonadas e viam que as melhoras só beneficiaram a capital.Desta maneira, em Recife, no estado de Pernambuco, estala uma revolta que pretendia fundar outro país chamado Confederação do Equador. A resposta de Dom João VI foi imediata e o movimento reprimido.
•Revolução do Porto

Tudo isso levou os portugueses a aderirem ao movimento revolucionário que teve início na cidade do Porto em 24 de agosto de 1820.
A Revolução Liberal do Porto pretendia derrubar a administração inglesa, recolonizar o Brasil, promover a volta de D. João VI para Portugal e elaborar uma Constituição.
Diante desses acontecimentos, no dia 7 de março de 1821, D. João anunciou sua partida. No entanto, deixa no Brasil seu filho mais velho e herdeiro do trono e através de um decreto, atribuía a D. Pedro a regência do Brasil.
No dia 26 de abril de 1821, D. João parte para Portugal, com a rainha Dona Carlota Joaquina e o príncipe Dom Miguel.
•A permanência de D. Pedro
Após o regresso de D. João VI, os deputados portugueses que participaram da Revolução começaram a pressionar D. Pedro para que ele também voltasse para Portugal.Esses deputados afirmavam que, caso ele não voltasse, seria acusado de insubmissão, isto é, desobediência.
No dia 9 de janeiro de 1822, após receber um abaixo-assinado com cerca de 8 mil assinaturas que pediam a sua permanência Brasil, D. Pedro assumiu publicamente o compromisso de ficar no país e desobedecer às ordens portuguesas.Esse dia ficou conhecido como o Dia do Fico .
•7 de setembro

Essa atitude o conduziu a dizer que estavam cortados os laços que uniam o Brasil a Portugal. Daquele momento em diante, Independência ou Morte seria o lema de todos os brasileiros.
No dia 12 de outubro do mesmo ano, D. Pedro foi aclamado como o primeiro imperador do Brasil, com o título de D. Pedro I, sendo coroado em 1º de dezembro de 1822.
Fontes: https://www.todamateria.com.br/independencia-do-brasil/
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Independ%C3%AAncia_do_Brasil
Curiosidades:
1-Dom Pedro I era um jovem de apenas 23 anos quando proclamou a independência. Se você tem em mente a imagem de um príncipe montado em um cavalo durante a proclamação, saiba que, na realidade, D. Pedro I viajava num burro quando parou às margens do Ipiranga no dia 7 de setembro de 1822.
2- Brado do Ipiranga não foi um contemplado por muitas pessoas. O momento foi testemunhado por apenas oito pessoas e a guarda que acompanhava D. Pedro I era composta por, no máximo, 15 soldados.
3-De acordo com pesquisadores, D. Pedro estava na casa de sua amante quando recebeu a carta de sua esposa, a Imperatriz Leopoldina, avisando-o sobre o golpe idealizado por Portugal.
4-O valor exato pago por Dom Pedro I pela Independência do Brasil foi de 2 milhões de libras. Na época, a elite também queria que ele levasse Angola para facilitar o comércio de escravos, mas Dom Pedro I recusou a oferta.
5-De imediato, apenas três estados aderiram ao reinado de D. Pedro I: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. As outras regiões foram mais cautelosas e aderiram aos poucos. Inclusive, algumas recorreram às armas em defesa da independência, guerra que ocasionou a morte de, aproximadamente, 2.500 pessoas.
6-Em 1.822, a população brasileira era de apenas 4.5 milhões de pessoas. Isso representa a metade da população atual da cidade de São Paulo.
7-Pedro I não foi o único responsável pela Independência do Brasil. A emancipação foi resultado de uma sucessão de eventos sociais, políticos e econômicos, além de grande participação de uma camada intelectual ligada à elite agrária.
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