O
problema básico era como manter constante o fluxo de escravos. Como a mortalidade era maior
que a natalidade, a tendência era a diminuição do número de escravos. Por
isso, a economia colonial precisava comprar cada vez mais escravos.
A Inglaterra e o tráfico negreiro
Até o século
XVIII, a Inglaterra havia lucrado e acumulado muito capital com
o comércio de escravos,mas no século
XIX a situação mudou.
Os industriais ingleses, que se desenvolveram com a Revolução Industrial, viam
no escravismo um obstáculo para a expansão de novos mercados. Os ingleses
achavam que os capitais aplicados na compra de escravos poderiam ser dirigidos
para setores mais dinâmicos da economia, como, por exemplo, para a compra de
máquinas e de produtos industriais. Além do mais,
a escravidão significava um mercado restrito, ou seja, consumia muito pouco. Os
ingleses queriam um mercado livre, sem o protecionismo do mercantilismo e do
pacto colonial. Por essa razão é que eles combatiam o escravismo, não só em
suas próprias colônias
das Antilhas, como também em regiões como o Brasil.

Primeiro Reinado: Momento em que o Brasil
deixou a condição de colônia, quando a família real portuguesa saiu
de Portugal após o avanço das tropas napoleônicas sobre a Península Ibérica,
entre os anos de 1807 e 1808. Nesse contexto, o Brasil foi alçado à condição
de Reino Unido de Portugal e
Algarves. A partir de 1808, portanto, teve início no Brasil uma intensa
eferverscência política que foi pautada, sobretudo, pelas divergências entre
portugueses (vindos com a Corte) e brasileiros, bem como entre liberais e
conservadores (disputa interna entre os próprios brasileiros).
A situação política do Brasil só foi resolvida com a articulação e a
instituição do Império. No início de 1820, quando começaram essas articulações,
a América Latina e a Europa estavam passando por grandes reviravoltas. O modelo
republicano era paulatinamente adotado pelos países vizinhos do Brasil. Ao
longo do ano de 1821, os chamados “arquitetos” do império, como José Bonifácio de Andrada e
Silva, passaram a tramar a adoção do modelo imperial no Brasil. Em 1822, D.
Pedro, filho de D. João VI, optou por permanecer no Brasil e declarou o país
independente de Portugal, tornando-se o primeiro imperador, sob o título
de D. Pedro I.
As instituições do Império, entretanto, só foram efetivamente
estabelecidas e regularizadas com a Carta Constitucional de 1824, ou, em outros
termos, a Constituição
de 1824. Uma das principais características do Império Brasileiro
foi tecida nessa Constituição, isto é, o Poder Moderador, que consistia em um
quarto poder que dava ao imperador a autoridade de apreciar a decisão dos
outros poderes.

Segundo Reinado: foi o período mais longo da
História Imperial, indo de 1839 a 1889. Nesse período, o Brasil passou por
transformações de grande porte em todos os setores, desde o econômico até o
cultural. Revoltas também ocorreram e exigiram uma habilidade de integração
nacional muito forte por parte do imperador.
Além disso, os ânimos políticos também tomaram uma configuração intensa,
sobretudo entre conservadores e liberais. Os movimentos republicano e
abolicionista, associados às posições do exército, que também passaram a ser
refratárias às do império, acabaram por gerar pressões múltiplas que culminaram
no exílio de D. Pedro II e na consequente Proclamação da República.
Curiosidades: O apogeu foi durante o reinado de Dom Pedro II, onde ele estabilizou a politica com o seu parlamentarismo às avessas e centralizou o poder. Tivemos também um surto industrial, a expansão cafeeira que fez com que muitos imigrantes viessem trabalhar nas fazendas brasileiras, a criação da tarifa Alves Branco que aumentou a produção interna, Guerra do Paraguai, em que o Brasil ganhou, mas saiu muito endividado, e tivemos também a criação de leis contra a escravidão.
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