terça-feira, 28 de novembro de 2017

A expansão das fronteiras da Colônia portuguesa


Deixando o litoral, os colonizadores desbravaram e ocuparam novas terras no interior do continente. Uma das figuras mais importantes nesse processo foi os bandeirantes.
1. Expansão das fronteiras
Até 1580 a ocupação feita por Portugal tinha o limite traçado pelo meridiano de Tordesilhas. Durante o período da união Ibérica, porém, este tratado foi desconsiderado, uma vez que tudo passou a ser domínio espanhol, facilitando a entrada dos portugueses ao interior do continente.

Expedições religiosas, civis e militares se deram rumo ao interior e ao sul com vários objetivos. Missionários dedicaram-se a catequese indígena, fundando aldeamentos chamados de missões ou reduções. Exploradores buscavam riquezas ouro, prata ou diamantes e terras para serem cultivadas. Criadores de gado levaram seus rebanhos para o centro, Norte, interior do Nordeste e Sul.
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Os bandeirantes paulistas, em suas expedições de caça aos indígenas ou à procura de ouro, conheceram novas terras e ajudaram Portugal a se apossar do sul e centro-oeste da colônia. Foram os bandeirantes que encontraram as primeiras minas de ouro nas regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.
A conquista do Norte e as Drogas do Sertão
Os portugueses verificaram, na Amazônia, a existência de uma grande variedade de recursos naturais que incluíam raízes, frutas e diversos tipos de plantas. Estas plantas atendiam ao interesse europeu pelas especiarias das índias.Os portugueses, ao verificarem a presença destes produtos na Amazônia, acabaram encontrando uma solução para substituir as especiarias das Índias
Uma das formas com que os colonizadores aumentavam o conhecimento destas “especiarias” era o contato com os nativos da terra, que já faziam uso e sabiam do potencial culinário e curativo de vegetais, que ficaram conhecidos como drogas do sertão.
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O valor destas especiarias era tão grande que também estimulava atividades ilegais. A partir do século XVI os traficantes chegaram à Amazônia pelo rio Amazonas e comercializavam com os indígenas. Foi para combatê-los, aliás, que as autoridades portuguesas mandaram construir o forte do Castelo e a cidade de Belém do Pará, em 1616, e o forte São José do Macapá, no Amapá, em 1764”.
Para a extração destes recursos, as missões de jesuítas utilizavam o conhecimento e o trabalho dos nativos. Entre todas as drogas encontradas na Amazônia, a mais importante foi o cacau, que chegou, até mesmo, a ser utilizado como moeda. Após algum tempo, o marquês de Pombal inicia um programa de cultivo da agricultura que incentivava a atividade por meio das companhias comerciais.
A conquista do interior do nordeste
Na Paraíba as primeiras tentativas foram feitas, sem êxito, por Frutuoso Barbosa. Mais tarde, ele e Felipe de Moura com uma expedição por terra e Diogo Flores Valdés, chefiando uma expedição marítima, fundaram o Forte de São Felipe, depois abandonado por causa dos ataques dos índios potiguares. A conquista da Paraíba foi efetivada por Martim Leitão, que se aliou ao chefe indígena Piragibe, surgindo a cidade de Filipéia de Nossa Senhora das Neves (1584), depois chamada de Paraíba, atual João Pessoa.
A conquista de Sergipe foi efetuada Cristóvão de Barros, em 1590, que derrotou os índios chefiados por Boiapeba e fundou São Cristóvão.
Manuel Mascarenhas Homem conquistou o Rio Grande do Norte, com auxílio de Feliciano Coelho e Jerônimo de Albuquerque. Em 1597, foi fundado o Forte dos Reis Magos, que a partir de 1599, passou a se chamar Natal.
Pero Coelho de Souza tentou, sem êxito, através de duas investidas, ocupar o Ceará. Os padres jesuítas Francisco Pinto e Luiz Figueira também não conseguiram. A ocupação do Ceará foi realizada por Martim Soares Moreno, ajudado pelo índio Jacaúna. Fundou o Forte de Nossa Senhora do Amparo (1613) que deu origem à atual cidade de Fortaleza.
O Maranhão foi conquistado por Alexandre de Moura e o mameluco Jerônimo de Albuquerque (1615), do interior para o litoral, graças à atividade pastoril.
A conquista do Pará foi efetuada por Francisco Caldeira Castelo Branco, que fundou o forte Presépio, origem da cidade de Belém (1616).
Os bandeirantes
Os bandeirantes podem ser classificados como os desbravadores do Brasil. Entre alguns famosos, pode-se citar Bartolomeu Bueno da Silva, Antônio Raposo Tavares, Manuel de Borba Gato, Fernão Dias Pais e Domingos Jorge Velho. Eram homens que usavam roupas simples e foram utilizados pelos portugueses para capturar e lutar contra indígenas e escravos foragidos.
Os bandeirantes exploravam territórios de norte à sul do Brasil. As expedições ao interior do país eram nomeadas de Entradas ou Bandeiras. Uma das principais rotas utilizadas por eles foi o Rio Tietê. No entanto há uma diferença entre essas terminologias. Entradas eram empreitadas financiadas pelo governo, ou seja, oficiais; as particulares levavam o nome de Bandeiras, pagas por senhores de engenhos e comerciantes.
Os bandeirantes Fernão Dias e Manuel Borba Gato seguiram em uma empreitada por Minas Gerais atrás de pedras preciosas, a partir do século XVII, quando Portugal iniciou o seu interesse por ouro. Antes disso as expedições tinham como objetivo capturar índios e escravos fugitivos.
Alguns bandeirantes, como Francisco Bueno, seguiram a sua expedição e exploração além do território brasileiro, tendo missões no Sul até o Uruguai.
A expansão e o descobrimento de muitas áreas brasileiras se devem aos bandeirantes, que em determinados momentos agiam violentamente contra os índios.
Existiram três tipos de expedições efetuadas pelos bandeirantes. A primeira classificada como tipo apresador para prender índios que seriam vendidos como escravos; a segunda seria rotulada do tipo prospector, onde a finalidade seria explorar as terras brasileiras a procura de pedras preciosas e ouro e por fim, a terceira expedição voltada para combater os quilombos (tipo sertanismo de contrato).
Ocupação do Extremo Sul
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O Extremo Sul foi a última região incorporada ao território brasileiro. Isto ocorreu só no final do século XVIII com a expulsão dos jesuítas espanhóis das missões em 1767 pelos bandeirantes. Antes disso, para garantir o domínio luso dos territórios próximos ao rio da Parta, o governo português fundou em 1680, a Colônia de Sacramento, hoje no Uruguai, em frente à cidade colonial espanhola de Buenos Aires.
Vários conflitos ocorreram entre espanhóis e portugueses. Para assegurar a dominação lusa na região, desenvolveram-se as estâncias, granas fazendas de gado. O êxito dessas fazendas deu-se também na região dos pampas, grande planície meridional coberta por excelente vegetação rasteira de pastagem, onde os primeiros tropeiros puderam se servir dos animais já criados pelos jesuítas e índios em suas reduções.
As estâncias passaram abastecer com carne a região das Minas Gerais, envolvida com a mineração. Os paulistas compravam o gado gaúcho, levava-os até a Feira de Sorocaba e de lá eram revendidos. Com a pecuária gaúcha desenvolveu-se o charque, mais fácil de transportar e armazenar. A criação e gado se tornou a base da economia gaúcha por muito tempo.
Apesar da ênfase na criação e gado, várias fazendas do atual Rio Grande do Sul, por causa da variada conformação geográfica, dedicaram-se também à agricultura. Muitas propriedades rurais plantavam trigo, feijão, aipim, milho.
Como resultado dessas atuações de colonos e da Coroa portuguesa, no final do século XVIII boa parte do Sul estava integrada ao território colonial português, servindo, se não diretamente ao domínio metropolitano, ao menos ás partes centrais dos territórios coloniais.
2. Tratados e limites
Na prática, a expansão territorial invalidou o Tratado de Tordesilhas, o que ocasionou o conflito no sul do Brasil entre espanhóis e portugueses. Para regularizar esta situação, foi assinado em 1750, entre as duas metrópoles, o Tratado de Madri. Nas negociações, Portugal foi representado por Alexandre Gusmão, que conseguiu para a Coroa lusitana boa parte do território que possuímos hoje.
O tratado baseou-se no conceito “uti possidetis”. Assim, com os esforços da expansão empreendidos pelos bandeirantes, todos os territórios ocupados pelos colonos portugueses seriam legalmente da Coroa portuguesa.
Algumas possessões portuguesas mantinham-se em meio a regiões espanholas. Assim, foi estabelecido que Portugal entregaria a Colônia de Sacramento à Espanha e receberia a região dos Sete Povos das Missões.
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Os padres jesuítas aceitaram a ordem de abandonar a região, contudo, os indígenas Guarani e alguns padres se opuseram ao tratado. Ocorreu a chamada guerra guaranítica, em que os índios enfrentaram as tropas luso-espanholas. Ao final da guerra, a quase totalidade dos 30 mil indígenas dos Sete Povos estava morta.
As disputas entre os reinos ibéricos por territórios na América agravaram-se a partir do início na Europa da Guerra dos Sete Anos (1756-1763) entre Inglaterra e França. Portugal apoiou a Inglaterra enquanto que a Espanha apoiara a França. Os espanhóis, invadiram com apoio francês o sul da capitania de São Pedro e a ilha de Santa Catarina.

Em 1777, a Espanha chegou a um acordo com Portugal, assinando o Tratado de Santo Idelfonso, cujos limites nunca foram demarcados. Pelo acordo, a Colônia de Sacramento e os Sete Povos da Missões ficariam com a Espanha, e a região do Rio Grande do Sul e a ilha de Santa Catarina, para Portugal. O Tratado arrastou-se até arrastando-se até 1801 (após a Guerra Ibérica entre Portugal e Espanha), quando o Tratado de Badajós incorpora definitivamente os Sete Povos das Missões à Portugal, que na prática, era a consolidação do tratado de Madri.

https://pt.slideshare.net/joseeustaquiochaves/expanso-colonial-portuguesa

Curiosidades:
1- Nos 200 anos de colonização do Brasil, as atividades econômicas ficaram concentradas próximas ao litoral.
2- Ao final da União Ibérica, Portugal enfrentava grandes dificuldades.
3- O bandeirantismo foi expedições organizadas no final do século XVI para o interior da colônia que ficaram conhecidas como bandeiras.
 4- No início do século XVIII, ocorreram vários conflitos em diferentes partes da colônia.
5- Nas minas de ouro, o trabalho pesado era realizado por escravos.

A colonização na América portuguesa


Durante o período pré-colonial (1500 a 1530) a presença constante de outros europeus no litoral brasileiro, também interessados em explorar o comércio do pau-brasil, começou a preocupar a Coroa portuguesa. No Oriente, o lucrativo comércio de especiarias começou a diminuir. Diante disso, o rei português, D. João III, decidiu colonizar as terras brasileiras.

Para dar início à colonização das terras brasileiras, o rei português enviou para cá a expedição de Martim Afonso de Souza . Em 1531, o grupo chegou ao Brasil e permaneceu por três anos.
Martim Afonso  e seus homens tinham o objetivo de combater os franceses que exploravam o pau-brasil na costa e criar núcleos de povoamento.
Em 1532 Portugal fundou a primeira vila portuguesa em terras brasileiras: São Vicente. Ali desenvolveu o cultivo da cana-de-açúcar. O sucesso inicial fez com que a Coroa ampliasse a ocupação da colônia Brasil.

A Vila de São Vicente deu origem à cidade de mesmo nome, no litoral do Estado de São Paulo.
Na prática, mesmo antes de Cabral chegar ao Brasil, Portugal e Espanha tinha ‘dividido’ o novo continente com o Tratado de Tordesilhas, firmado em 1492, dois anos após Cristóvão Colombo chegar à América do Norte. Ao Leste de uma linha imaginária distante 370 léguas de Cabo Verde as novas terras seriam de Portugal. A Oeste, da Espanha. O Brasil, por este tratado, acabaria na linha que liga o município de Laguna, em Santa Catarina.
A forma de ocupação inicial deterinada pelos portugueses foi dividir a fração que cabia à Coroa de Portugal em linhas horizontais, perpendiculares à linha imaginária do Tratado de Tordesilhas. Assim, o Brasil daquela época foi ‘fatiado’ em Capitanias Hereditárias. Veja na imagem:
: As capitanias se estendiam, portanto, do litoral até a linha imaginária do Tratado de Tordesilhas. Os donatários, escolhidos pelo rei podiam passar a seus herdeiros o controle sobre as terras que administravam (daí o nome capitanias hereditárias).  
 Apesar dos esforços para colonizar o Brasil, a maioria das capitanias hereditárias fracassou. Então, em 1548, a Coroa portuguesa decidiu criar o governo-geral: um centro político que tinha como objetivo administrar toda a América portuguesa. Veja na imagem Tomé de Souza. Tomé de Souza foi o primeiro governador-geral do Brasil. Chegou aqui em 1549. Com ele vieram padres jesuítas, funcionários reais, soldados, artesãos e materiais de construção. A expedição instalou-se na capitania da Bahia e ali fundou a cidade de Salvador, a primeira capital da América portuguesa.


1- A colonização portuguesa da América teve início nas primeiras décadas do século XVI.
2- Quando aqui chegaram em 1500, os portugueses estabeleceram contato com os tupiniquins.
3- Uma das primeiras formas de exploração foi o Pau - Brasil, sendo o produto que mais interessou aos europeus no início da exploração do território brasileiro.
4- Os jesuítas e os indígenas: Os jesuítas se opunham á escravização de indígenas e defendiam que eles fossem reunidos nas missões para serem catequizados.
5- Desde que eram capturados na África, até chegarem no Brasil, os africanos escravizados percorriam uma longa trajetória, repleta de sofrimento e incertezas 
  

A colonização da América espanhola





  Com a chegada dos espanhóis ao continente americano em 1492,ocorreram profundas transformações no modo de vida das populações nativas. A conquista e a colonização espanhola na América causaram a morte de milhares de indígenas,em decorrência de guerras, maus-tratos, trabalho compulsório e doenças de origem europeia.

A chegada dos espanhóis à América se insere no contexto da expansão marítima europeia. A colonização acabou levando a Espanha a fazer incursões em novos continentes, dominando e destruindo sociedades indígenas, como a dos incas e dos astecas, em buscas de metais preciosos encontrados e explorados em grandes quantidade pelos conquistadores, que se utilizavam para tanto da mão-de-obra servil indígena.

Para conseguirem dominar esses territórios americanos,os espanhóis tiveram que travar muitas batalhas com os nativos das regiões, seus principais oponentes foram os impérios incas e os astecas. Em sua conquista os espanhóis acabaram consolidando alianças com diversos povos indígenas,cada um desses povos tinham seus próprios interesses, cultura,inimigos, aliados. Os espanhóis tiveram a ideia de pesquisar sobre a rivalidade sobre esses povos para facilitar a vitória sobre eles. O número de aliados nativos tendia,inclusive, a superar o número de espanhóis nas batalhas,o uso de africanos também foi considerável, importância que foi aumentando à medida que se prolongava a conquista.

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Coloniza%C3%A7%C3%A3o_espanhola_da_Am%C3%A9rica

Curiosidades:

 1- Com a chegada dos espanhóis ao continente americano ocorreram profundas transformações no modo de vida das populações nativas
 2- Quando Cristóvão colombo chegou á América, em 12 de outubro de 1942, esse continente era habitado por milhões de pessoas
 3- A conquista do império Asteca resultou a morte de muitas pessoas.
4- A economia na.América espanhola baseou se na mineração e na produção agrícola, desenvolvidas principalmente com a exploração da mão de obra indígena
5- A sociedade colonial espanhola era dividida de acordo com os critérios étnicos.



quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Os povos africanos


 A África abriga uma grande diversidade de povos.Cada um deles tem sua própria língua,tradições e religiosidade.Esses povos também apresentam grande diversidade em relação às forma de organização social e política.Entre os séculos VI e XV,havia vários grupos nômades,muitas comunidades que viviam em pequenas aldeias e também povos que estavam organizados em grandes reinos e impérios.

 •O Saara

Resultado de imagem para Os povos africanos As rotas comerciais que atravessavam o Saara,chamadas de rotas transaarianas,permitiram a comunicação e a troca de mercadorias entre os habitantes da África Mediterrânea,os povos do deserto e os grupos​ que viviam nas regiões de savanas e de florestas tropicais ao sul do Saara.Entre as mercadorias trocadas estavam sal,ouro,tecidos,gêneros alimentícios e escravos.

 •A difusão do islamismo

 A religião islâmica passou a fazer parte do cotidiano de vários povos africanos a partir do século VII.A princípio,o islamismo foi difundido no Norte da África,mas logo conquistou adeptos em outras regiões do continente.

 A difusão do islamismo na África aconteceu principalmente por meio do comércio,pois,além de suas mercadorias,os comerciantes muçulmanos levaram consigo suas crenças e ideias.

 •A escravidão nas sociedades islâmicas

 A escravidão estava presente em várias sociedades africanas islamizadas.Os escravos desempenhavam diferentes funções.Muitos deles prestavam serviços administrativos e militares,outros realizavam serviços domésticos.Além disso,havia aqueles que trabalhavam nas minas de sal,na agricultura e na produção artesanal.



 •Agora vamos falar um pouco sobre alguns reinos africanos:

 Império Axum

 O Império Axum data de 100 d.C., com a fundação da cidade de Axum. No século IV já eram o Estado de maior expressão do reino da Núbia e, por conta das relações no Mar Vermelho – local de articulação entre populações africanas e árabes – adotaram o cristianismo, que se espalhou em boa parte do território sob o domínio romano, inclusive no Egito.


  Império Zimbábue

O Império Zimbábue existiu entre os anos de 1200 e 1400, no litoral da África Austral, onde hoje estão localizados Moçambique e Zimbábue. O território era povoado por populações do tronco linguístico banto, conhecidos como shonas. Os vestígios materiais desse império foram encontrados somente no século XIX e a principal marca encontrada foi o Grande Zimbábue – ou Grande Casa de Pedra. Uma construção enorme, complexa e que demonstra ostentação e poder.


 Império Gana

 Império Gana foi o mais antigo Estado negro que se conhece, fundado no século IV, e conquistou uma grande área onde exerceu dominação política e econômica, ao sul do que hoje conhecemos por Mauritânia, Senegal e Mali. Foi um núcleo formado pelos povos conhecidos como soninkê.Inicialmente Gana era o título dado ao governante que atribuía sua soberania aos povos dominados. Gana conheceu seus tempos áureos após 790, quando o poder esteve sob o controle da dinastia Cissê Tunaka, exercido de forma matrilinear. Do século IX ao século XI a hegemonia de Gana foi reconhecida


 Império Mali

 Com o declínio de Gana diversas disputas por influência ocorreram entre estados menores, paralelos e independentes, no século XII. Um desses estados era formado pelo povo conhecido por sosso, de etnia Soninke. Foi por meio das armas que estes se impuseram e alcançaram hegemonia no século XIII. O Império Mali era formado por povos presentes na região situada entre o Rio Senegal e o Rio Níger. Dentre esses povos o mais importante eram os mandingas, conhecedores do Islã desde o século XI. Mas, além deles, outros povos formavam este império, como os soninkês, os fulas, os sossos e os bozos. Sundjata Keita foi o maior representante do Império Mali, e estendeu sua autoridade para unidades políticas próximas, formando um estado unificado e hegemônico até o século XV. A hegemonia do Mali na África Ocidental ocorreu por alguns importantes fatores, como a formação de um exército poderoso, o controle na extração do ouro e a existência de uma administração eficiente. Esses pontos fizeram do Mali um dos impérios mais bem-sucedidos do continente africano. Seu representante supremo era chamado de Mansa, e residia na cidade de Niani, ao norte da atual República da Guiné. O apogeu da dinastia Keita ocorreu no século XIV, durante o governo de Kankan Mussa, o Mansa Mussa. No final do século XIV o império enfrenta dificuldades em manter uma área tão grande e entra em processo de declínio.

 Império Songai
 O Império Songai está relacionado com a cidade de Gao, localizada na curva do Níger. Esta cidade foi um importante centro comercial, político e econômico, com poder militar de arqueiros que se lançavam ao Rio Niger. Até o século XIV Gao estava sob o poder do Império Mali, mas no século XV conquistaram Tombuctu, um importante centro do Islã e ponto fundamental do comércio pelo Saara. É neste momento que ocorreu a formação do Império, num processo de expansão militar, liderados por Sonni Ali, que além de tomarem Tombuctu, conquistam também Djenné. Tinham práticas religiosas politeístas e aprimoraram as experiências do império que os sucedeu – o Mali, incorporando elementos dos impérios anteriores. Exploravam ouro, sal e cauris e estabeleceram uma unificação de pesos e medidas que facilitava a cobrança de impostos e as trocas comerciais. Com uma grande extensão territorial, o Imperio Songai tinha um comércio bem organizado e um sistema de governo centralizado. Eram divididos entre uma elite e a população geral e suas cidades mais influentes eram Tombuctu, Djenné e Gao.



                                        
Reinos e impérios africanos

1- Entre os seculos VI e XV, formaram-se diversos reinos e impérios africanos 


2- Cada povo tinha sua própria língua, tradições e religiosidade


3-A religião islâmica foi difundida em diferentes regiões do continente africano


4-A escravidão estava presente em varias sociedades africanas islamizadas 


5-Na época da fundação do reino de Gana, no seculo VI, o império Gupta lutava para sobreviver na Índia                        '

A América antes da chegada dos europeus

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 No século XV a América era habitada por 50 milhões de indígenas distribuídos por todo continente essa população é composta por centenas de povos que apresentam grande diversidade cultural. cada um desses grupos tinha sua própria língua, religião tradição e também própria forma de organização social, econômica e política.
 A maior parte do território americano era habitada por povos nômades e seminômades esses grupos étnicos se dedicavam a caça a pesca coleta de alimentos praticavam agricultura apenas complementando as outras atividades.
 No entanto os índios que habitavam a região indigena (atuais  Equador peru Bolívia e norte do Chile), desenvolvimento envolvendo elementos características de uma civilização.
 Nas cidades estados Maias havia um núcleo chamado o centro cerimonial, onde ficavam localizados as principais construções. Era nesse lugar que viviam governantes sacerdotes artesões e mercadores.

  A escrita Maia era composta de símbolos chamados de hieróglifos que representam ideias por meio de símbolos. Os hieróglifos maias eram gravados em placas de pedra ou nos códices.
 Os Mais desenvolveram um sistema de numeração considerado um dos mais completos do mundo. A existência do zero nesse sistema é considerada de grande importância. Alguns estudos demonstram que esse sistema de numeração era utilizado, principalmente, nas atividades relacionadas ao comércio e à administração. Os maias também desenvolveram calendários bastante precisos. Isso foi possível graças a cuidadosa observação dos astros realizada por eles.

 Os astecas vieram do norte da Mesoamérica e fixaram-se na região central do México. No ano de 1325, eles ocuparam uma ilha do lago Texcoco e fundaram a cidade de Tenochtitlán. Eles eram guerreiros e conquistaram outros povos que viviam na região, obrigando-os a pagar tributos em forma de ouro, alimentos ou produtos.
 A religião era muito importante.   Assim como os outros povos indígenas os astecas eram politeístas. Porém possuíam uma divindade principal: o deus do Sol, Huitzilopochtli, que também era o deus da guerra. Para agradar esse Deus os astecas faziam sacrifícios humanos.
 Em Tenochtitlán havia um centro comercial importante e muito movimentado, chamado Tlatelolco. Nesse local existia um grande mercado onde eram comercializados produtos de várias regiões, como pedras preciosas, plumas, sal, mel, conchas, pérolas, animais, produtos agrícolas e artesanais.

  O Império Inca era chamado de Tahuantinsuyu, que quer dizer " o mundo dos quatro cantos", pois era dividido em quatro partes. Sua capital, Cuzco, siguinifica o " umbigo do mundo". Cada um dos cantos do império era dividido em províncias de diversos tamanhos, com uma capital ou centro em cada uma dela. 
Os governadores de cada canto do império viviam em Cuzco. A sociedade inca apresentava-se bastante diferenciada. O soberano, e seus descendentes ocupavam o topo da pirâmide. Em torno do rei havia uma aristocracia formada por sacerdotes e militares. Uma nobreza inferior era formada pelos chefes regionais e funcionários qualificados. A seguir, a massa da população, composta de agricultores e de artesãos e, por último, os escravos, obtidos nas guerras e conquistas. A população vivia em pequenas comunindades agropastoris, localizadas em aldeias, cada uma habitada por um conjunto de famílias. Formava uma unidade econômica, militar e religiosa, com território próprio, e que obedecia à chefia de um curaca. Sobre o Ayllu erguiam-se os fundamentos econômicos da sociedade.

http://historiaemfocosls.blogspot.com.br/2011/12/america-antes-da-chegada-dos.html




1- Antes da chegada dos europeus ,o continente americano era habitado por diversos povos indígenas

2- Quando Cristovão Colombo desembarcou no atual continente americano, pensou ter chegado nas Indias


3- no seculo XV, a América era habitada por cerca de 50 milhões de indígenas


4- Cada grupo tinha sua organização social

5- a maior parte do território americano era habitado por povos nômades e seminômades

Grandes Navegações


Resultado de imagem para grandes navegaçõesDurante os séculos XV e XVI, os europeus, principalmente portugueses e espanhóis, lançaram-se nos oceanos Pacífico, Índico e Atlântico com dois objetivos principais: descobrir uma nova rota marítima para as Índias e encontrar novas terras. Este período ficou conhecido como a Era das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos.

Os objetivos

No século XV, os países europeus que quisessem comprar especiarias (pimenta, açafrão, gengibre, canela e outros temperos), tinham que recorrer aos comerciantes de Veneza ou Gênova, que possuíam o monopólio destes produtos. Com acesso aos mercados orientais - Índia era o principal - os burgueses italianos cobravam preços exorbitantes pelas especiarias do oriente. O canal de comunicação e transporte de mercadorias vindas do oriente era o Mar Mediterrâneo, dominado pelos italianos. Encontrar um novo caminho para as Índias era uma tarefa difícil, porém muito desejada. Portugal e Espanha desejavam muito ter acesso direto às fontes orientais, para poderem também lucrar com este interessante comércio.

Outro fator importante, que estimulou as navegações nesta época, era a necessidade dos europeus de conquistarem novas terras. Eles queriam isso para poder obter matérias-primas, metais preciosos e produtos não encontrados na Europa. Até mesmo a Igreja Católica estava interessada neste empreendimento, pois, significaria novos fiéis.

Os reis também estavam interessados, tanto que financiaram grande parte dos empreendimentos marítimos, pois com o aumento do comércio, poderiam também aumentar a arrecadação de impostos para os seus reinos. Mais dinheiro significaria mais poder para os reis absolutistas da época (saiba mais em absolutismo e mercantilismo)


Planejamento das Navegações

Navegar nos séculos XV e XVI era uma tarefa muito arriscada, principalmente quando se tratava de mares desconhecidos. Era muito comum o medo gerado pela falta de conhecimento e pela imaginação da época. Muitos acreditavam que o mar pudesse ser habitado por monstros, enquanto outros tinham uma visão da terra como algo plano e, portanto, ao navegar para o "fim" a caravela poderia cair num grande abismo.

Resultado de imagem para grandes navegaçõesDentro deste contexto, planejar a viagem era de extrema importância. Os europeus contavam com alguns instrumentos de navegação como, por exemplo: a bússola, o astrolábio e a balestilha. Estes dois últimos utilizavam a localização dos astros como pontos de referência.

Também era necessário utilizar um meio de transporte rápido e resistente. As caravelas cumpriam tais objetivos, embora ocorressem naufrágios e acidentes. As caravelas eram capazes de transportar grandes quantidades de mercadorias e homens. Numa navegação participavam marinheiros, soldados, padres, ajudantes, médicos e até mesmo um escrivão para anotar tudo o que acontecia durantes as viagens.




Curiosidades:


1. Escola de Sagres (Portugal): realizados os primeiros estudos e projetos de viagens pelo Oceano Atlântico. Foram aprimoradas embarcações como a caravela e aperfeiçoados os instrumentos náuticos necessários a longas viagens.

2. Viajantes: Numa navegação viajavam marinheiros, soldados, padres, ajudantes, médicos e até mesmo um escrivão.

3.Caravelas: eram grandes embarcações feitas de madeira. Eram capazes de transportar centenas de homens e toneladas de mercadorias. Possuíam uma ou mais velas grandes e altas, geralmente retangulares. Possuíam também canhões para combates.

4. Especiarias: Nos porões das caravelas, comerciantes transportavam toneladas de mercadorias das Índias para a Europa, obtendo fabulosos lucros: pimenta, gengibre,noz moscada, açafrão, cravo,canela e seda.

5. Viagem: Na longa solidão dos mares, as viagens eram intermináveis e tediosas. O jogo de cartas era uma das poucas atividades de lazer a bordo, apesar de malvisto pelos padres.

Renascimento



Resultado de imagemRenascimento vem da palavra rinascita origem italiana e significa “nascer de novo”. 


 O renascimento comercial da Idade Média ocorreu por causa da ampliação das rotas comerciais e do estabelecimento de feiras anuais, que atraim vários vendedores interessados na venda e troca de produtos.E isso acarretou ao retorno da utilização da moeda.

 O renascimento comercial está diretamente ligado ao renascimento urbano. Atribui-se o renascimento do comércio ao crescimento populacional e ao aumento da produção agrícola, que proporcionou um excedente que pôde ser comercializado.   

 O desenvolvimento das cidades a partir do século XI gerou uma necessidade de mercadorias, que só era suprida a partir do comércio. Com essa demanda, começaram a se estabelecer comerciantes em determinadas cidades europeias. Além disso, muitos mercadores passaram a sedentarizar-se, pois, as rotas comerciais terrestres na Europa eram muito precárias e inseguras. Apesar desse processo de sedentarização, o comércio europeu dependia, principalmente, das rotas marítimas, que eram consideradas mais baratas que as rotas terrestres.


 Com o crescimento das rotas marítimas, foram estabelecidos dois grandes eixos comerciais na Europa: o eixo do mediterrâneo, dominado pelas cidades italianas de Veneza e Gênova, e também o eixo nórdico, conhecido como Liga Hanseática.

 O mecenato

 Tornar-se um mecenas era uma forma de ostentação de riqueza e poder, ser mecenas era um beneficiador das artes,  cultura e apoiando artistas que expressam novos valores em suas obras.


Resultado de imagem Esse universo conflituoso e turbulento mudou dando espaço para a renovação intelectual e cultural, assim ficou conhecido o renascimento

Período do renascimento

 No período medieval, eles acreditavam em teocentrismo (Deus era o centro do universo), e os seres humanos eram considerados pecadores e incapazes de pensar livremente.



 Durante um renascimento houve uma maior valorização no ser humano e o favorecido do antropocentrismo (o humano ser o centro do universo) assim o ser humano começou a ser mais valorizado.



Resultado de imagem Arte renascentista



 Para fazer suas obras os artistas utilizavam termos matemáticos e científicos isso é para tornar as anatomias dos rostos e dos corpos mais perfeitos, também tinha a técnica perspectiva que dava a obra senso de profundidade


A educação na cidade italianas


Algumas cidades italianas haviam escolas que geralmente eram frequentados apenas por crianças de família rica os alunos dessa escola praticavam esportes como natação. Aprendiam leitura clássica, matemática, política e boas maneiras, ou seja, modo de falar, ouvir, comer, se vestir (todos deveriam se vestir bem de acordo com a sua posição social e idade) e se portar em locais públicos.





   Curiosidades: 
*O Renascimento foi um movimento cultural, econômico e político que surgiu na Itália do século XV e se estendeu até o século XVII por toda a Europa.
*Inspirado nos valores da antiguidade clássica e gerada pelas modificações estruturais da sociedade.
*O humanismo foi um movimento de glorificação do homem e da natureza humana que surgiu na Itália em meados do século XIV.
*Os humanistas buscavam interpretar o cristianismo, utilizando escritos de autores da antiguidade.
*O Renascimento originou-se na Itália devido ao crescimento de cidades como Veneza, Gênova, Florença, Roma e outros